Queria que todas estas palavras derramassem uma lágrima em sinal de respeito pelo meu vazio.
Porque eu sou o único que se sente a si mesmo.
Partiram-me a cara várias vezes. Eu suspirei e continuei.
Alimentaram-me sonhos e destroçaram-nos. Eu observava e os olhos humedeciam.
Todos os dias.
De todas as maneiras.
Com um simples olhar.
Com uma simples palavra por dizer.
Desde sempre.
Hoje acordo mais sozinho do que nunca.
E sinto a minha última oportunidade a desaparecer.
Já nem força tenho para lutar pelo que quero.
Porque depois de todo este tempo, por tudo o que um dia lutei, sempre perdi.
Porque depois de todo este tempo, tudo o que eu um dia tive, desapareceu.
Apenas o vazio aumentou.
Porque tudo o que vivi pertence a um passado que me foi roubado.
Hoje acordo com mais vontade de adormecer.
Porque é a única maneira de me esconder de mim mesmo.
Já nem força tenho para lutar pelo que sou.
Porque depois de todo este tempo, depois de tudo o que senti, o déjà vu de solidão voltou.
Porque depois de todo este tempo, depois de tudo o que vivi, apenas o vazio ficou.
E o vazio aumentou.
Porque tudo o que sou pertence a alguém que nunca serei.
Hoje acordo com vontade de morrer.
Porque é a única maneira de um dia poder viver.
Já nem força tenho… para me olhar de frente ao espelho.
Porque eu sou o único que se sente a si mesmo.
terça-feira, agosto 09, 2005
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1 comentário:
"Come on, fallen star, I refuse to let you die..."
Eu...não aguento se morreres.
Tão simples e patético quanto isto.
Até um dia
(talvez daqui a muito, muito tempo)
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