Não vou procurar quem espero:
Se o que eu quero é navegar!
Pelo tamanho das ondas
Conto não voltar.
Parto rumo à primavera,
Que em meu fundo se escondeu!
Esqueço tudo do que eu sou capaz:
Hoje o mar sou eu...
Esperam-me ondas que persistem,
Nunca param de bater!
Esperam-me homens que desistem,
Antes de morrer!
Por querer mais do que a vida,
Sou a sombra do que eu sou.
E ao fim não toquei em nada,
Do que em mim tocou.
Eu vi,
Mas não agarrei...
Parto rumo à maravilha,
Rumo à dor que houver pra vir.
Se eu encontrar uma ilha,
Paro pra sentir!
Dar sentido à viagem,
Pra sentir que eu sou capaz!
Se o meu peito diz coragem,
Volto a partir em paz.
Eu vi,
Mas não agarrei...
domingo, dezembro 11, 2005
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5 comentários:
eu vi, agarrei e no fim deixei fugir...
(este poema fez me lembrar o livro k acabei de ler, 'as ondas' da virginia woolf)
*
Sinceramente gostei deste poema!!
;)
...eu vi mas não agarrei.
[nem imaginas as vezes que isto me tem passado pela cabeça, ultimamente.essa musica ja deve estar quase "gasta" no meu media player.]
beijinho, brunu.*
"eu vi, agarrei e no fim deixei fugir..."
É só isso.
Ornatos...
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